anunciaram cortes no custeio da máquina administrativa e redução dos
cargos comissionados. No Paraná, Beto Richa (PSDB), que sucede o
peemedebista Orlando Pessuti, anunciou um plano de ação de 180 dias
para reequilibrar as contas, o que inclui o corte de 15% nos gastos de
custeio da máquina. Richa determinou também a suspensão por 90 dias
das ordens de pagamento e serviço do estado. Segundo o governo, a
medida vai gerar uma economia de pelo menos R$ 480 milhões em 2011.
Já a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM),
anunciou redução de 30%, no mínimo, nos gastos do governo. A
recomendação foi feita a todos os secretários. O detalhamento dos
cortes será feito ao longo desta semana. Na Paraíba, o governador
Ricardo Coutinho (PSB) suspendeu o reajuste de 27,92% no próprio
salário, do vice e de deputados estaduais. O reajuste havia sido dado
pelo ex-governador José Maranhão (PMDB), derrotado por Coutinho. Foram
exonerados 4.500 comissionados. O corte corresponde a 40% dos cargos,
que não serão mais preenchidos.
O governador reeleito do Piauí, Wilson Martins (PSB), anunciou a
exoneração de 2.000 comissionados. No Amapá, Camilo Capiberibe (PSB)
diz que as mudanças na estrutura devem gerar uma economia de R$ 8,5
milhões ao ano. No Tocantins, Siqueira Campos (PSDB) disse que o
estado tem a necessidade de cortar 70% dos gastos com custeio e com
servidores comissionados.
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), propõe a extinção
de outros 138 cargos. Em Minas, Antonio Anastasia (PSDB) criou mais
seis secretarias, uma delas para a Copa do Mundo de 2014. O governo
diz que o impacto nas contas será muito pequeno. ( Do JC Online )
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