terça-feira, 18 de janeiro de 2011

COMBATE AO BULLYING



PROJETO PEDAGÓGICO DA VEREADORA JÁ É LEI

Longe de estar restrito ao Brasil, o bullying nas escolas é um
problema mundial, que acontece em instituições de todos os níveis
sociais, sejam elas públicas ou privadas, urbanas ou rurais. O assunto
- que preocupa pais, professores e gestores de toda parte - vem
recebendo apoio do Poder Público na busca de uma solução. Além de uma
legislação nacional, o bullying no Recife ganhou mais um reforço. A
Lei 17.682/11, sancionada este mês, inclui no Projeto Pedagógico das
Escolas Municipais medidas de conscientização, prevenção,
identificação e combate à prática destas ações. A iniciativa foi da
Dra. Vera Lopes.

O termo Bullying é usado para descrever tipos diferentes de
comportamento que visam ferir ou controlar outra pessoa.Basicamente,
tem a ver com fazer alguém se sentir inseguro, insignificante ou
amedrontado. Algumas vezes é cometido por um indivíduo e, em outras,
por um grupo. "São exemplos de bullying: promover e acarretar a exclusão
social; subtrair coisa alheia para humilhar; perseguir; discriminar;
amedrontar;
destroçar pertences; instigar atos violentos, inclusive utilizando-se de meios
tecnológicos e ambientes virtuais", explica a autora.

De acordo com o projeto, as medidas de conscientização devem fazer
parte do Regimento Interno de todas as escolas públicas e privadas de
educação básica do Recife, ou seja, do Ensino Infantil ao Médio. Mais
do que prevenir, diagnosticar e combater o bullying, a intenção da
nova lei é conscientizar a comunidade escolar sobre o problema,
orientar os envolvidos, capacitar a equipe pedagógica e os
funcionários, além de envolver a família no processo de construção de
uma cultura de paz nas escolas.

Vera Lopes lembra, "mais que atitudes negativas e agressivas, o bullying é a
combinação entre a intimidação e a humilhação das pessoas". Em outras
palavras, é uma forma de abuso psicológico, físico e social. "Provoca
baixo aprendizado, êxodo escolar, afetando sobremaneira a saúde
daquele que é vítima, podendo ser acometido por depressão, ansiedade,
estresse, dores não-especificadas, perda de auto-estima, problemas de
relacionamento e até mesmo podendo ser levado ao uso de drogas e
álcool", cita.

Na justificativa do projeto, Vera ainda alertou sobre a necessidade de
intervenção dos governantes no assunto. "Cumprindo com sua função de
assegurar o bom exercício da cidadania e da dignidade da pessoa, de
acordo com a Constituição Federal".
( Da Assessoria Especial de Imprensa - CMR )

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário