campanha presidencial hoje, sábado, em Belo Horizonte, com carreatas e
caminhadas pelas ruas da capital mineira. Mais que acreditar na tese
de que Minas decidirá a eleição, como no início da campanha, os dois
partidos valorizam o simbolismo do Estado.
Entre os tucanos, a rejeição à tese de que Minas decide a eleição é
movida pelo medo de serem responsabilizados por uma eventual derrota
de Serra. Entre os petistas, pela confiança na vitória e por ser uma
forma de mostrar autonomia de Dilma.
Não por acaso, o senador eleito Aécio Neves empreendeu uma ofensiva
pessoal em favor de Serra, que foi de comícios, viagens e reuniões à
gravação de mensagem de telemarketing em que agradece o apoio e pede o
voto "no mesmo 45 do governador (Antônio) Anastasia". Embora sustentem
o discurso da virada, os tucanos deixam brecha para um eventual revés.
"O voto daqui vale igual ao dos outros. O objetivo é Serra ganhar aqui
e no Brasil inteiro", diz Anastasia.
Para sorte do tucanato, até o deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), que
coordena a campanha de Dilma no Estado, admite estar ultrapassada a
premissa de que a eleição do futuro presidente dependeria de Minas. "A
tese não vale mais porque o Brasil não está empatado", afirma.
Enquanto a campanha tucana programou uma caminhada na nobre área sul
da cidade, passando pelo bairro em que Lula se irritou com moradores
que o vaiaram, no dia 16, a petista percorrerá em carreata bairros da
periferia e de Ribeirão das Neves, na região metropolitana, e dará
coletiva na Casa do Baile, na Pampulha. Mais mineiro e tradicional que
isso impossível. ( Do JC Online)
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