noite pela TV Globo – traz uma inovação que o diferencia dos demais
confrontos. Ao contrário do formato tradicional, onde os candidatos
fazem perguntas entre si, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB)
respondem exclusivamente questionamentos formulados por eleitores
indecisos.
Os participantes – presentes na platéia – foram selecionados pelo
Ibope em diferentes estados do País. Cada um desses eleitores elaborou
cinco perguntas por escrito, abordando assuntos de interesse nacional
pré-determinados: saúde, educação, meio ambiente, políticas sociais,
previdência, investimento em infraestrutura, política econômica,
agricultura, saneamento, política externa, corrupção, transportes,
desemprego, segurança, habitação, funcionalismo público, impostos,
legislação trabalhista e energia.
No total são 400 perguntas, entre as quais a produção do debate se
encarrega de selecionar as 12 mais representativas de cada tema. O
formato diferenciado exige que os dois presidenciáveis estejam
completamente preparados, já que eles próprios estão encarregados de
sortear os eleitores para fazerem os questionamentos.
O debate é mediado pelo apresentador e editor-chefe do Jornal
Nacional, William Bonner, sendo dividido em três blocos. Cada eleitor
convidado tem 30 segundos para formular a pergunta. O candidato
sorteado tem dois minutos para responder. Seu oponente tem dois
minutos para réplica e a palavra volta ao primeiro candidato, que tem
mais dois minutos para a tréplica. No fim do terceiro bloco cada
presidenciável faz, em dois minutos, suas considerações finais.
A TV Globo preparou um cenário em forma de arena, onde Dilma e Serra
podem se movimentar. Os eleitores convidados ficam sentados em volta.
Cada oponente pode levar até 11 assessores ao debate, mas apenas três
têm acesso direto a ele nos intervalos. Os dois também têm direito a
convidar 32 pessoas cada para a platéia. A emissora anunciou ainda uma
entrevista de cinco minutos de cada candidato ao final do programa em
uma sala de imprensa. ( Do Jornal do Commercio)
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