mandato, seja tida como prioridade pela oposição, ele e o segundo
candidato ao Senado da coligação Pernambuco Pode Mais, o deputado Raul
Jungmann (PPS), dividiram meio a meio o tempo do guia eleitoral (5'29"
no total). Idealizador do programa de Maciel, o ex-ministro Gustavo
Krause (DEM) resumiu o guia como sendo "a arqueologia da vida
política" do aliado. Além de informativo, o programa tem um alvo:
minar o discurso governista de que Marco Maciel tem uma vida pública
meramente "figurativa".
Em estilo documentário, o guia mostrará um resgate de notícias e
imagens que ajudam a reconstruir a biografia do "Marco de Pernambuco",
o slogan do senador-candidato. Entre os vários cargos que ocupou, ao
longo de mais de 50 anos de trajetória política, destacam-se o de
governador (1979-1982) e o de vice-presidente da República de Fernando
Henrique Cardoso (PSDB) por oito anos. A crítica central dos
governistas contra o senador é a de que ele não tem ações em favor do
Estado. O crítico mais fervoroso é o candidato ao Senado Humberto
Costa (PT), que acusa o adversário de "omisso". "O que esse cidadão
diz é uma mentira. E só se combate a mentira à luz da verdade. Então
vamos aos fatos", desafiou Krause. O "guru" do DEM informou que foi
feita uma pesquisa em mais de mil Diários Oficiais e jornais.
Último a largar na corrida ao Senado, Raul Jungmann se autointitula "o
candidato liso". Midiático, o deputado conta que será ele próprio o
"repórter" do seu guia. "Vai ser um programa sem maquiagem e
pirotecnia, mas colado na realidade", definiu.
Sobre a expectativa de cumprir um papel de "bater" na chapa adversária
– apregoada pelos seus próprios aliados –, Jungmann informou que terá
"bastante críticas" ao governo Eduardo, mas no campo administrativo.
"Eu serei, sobretudo, propositivo. Meu compromisso será com a solução
dos problemas. Vou mostrar experiências que deram certo". (Do Jornal
do Commercio))
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