Na ausência da presidente da Covest, Lícia Maia, que está fora do Estado, o professor Armando Cavalcanti recebeu o grupo formado por alunos e professores de cursinhos. Ele explicou que a Covest é apenas a executora do vestibular e que alguma mudança no processo seletivo fica a cargo da reitoria da UFPE. "Vou repassar todo o ocorrido para a presidente para que seja encaminhado ao reitor", afirmou.
A mobilização, que contou com o apoio de um carro de som e de um aluno andando em perna de pau e vestido de palhaço, visava a pedir uma solução imediata para aplicação das provas do Enem. Eles sugerem que uma nova prova seja feita para todos e não apenas para os que fizeram a chamada prova amarela, a qual apresentava questões repetidas e outras em branco. "Queremos que uma nova prova seja aplicada e que todos aqueles que se sintam prejudicados tenham o direito de fazer um novo exame", explicou uma das organizadoras do movimento Dione Albuquerque, 19, que tenta pela terceira vez uma vaga no curso de Odontologia. Outra opção dada é que a UFPE ignore a nota do Enem e que acrescente em sua segunda fase uma prova de Redação e Línguas Estrangeiras e, através desta nota, os alunos possam ingressar na Universidade.
Além de "feras" e professores, pais de estudantes também foram às ruas aumentar o coro de indignação com o Inep - Instituto responsável pelas provas. "Já é o segundo ano que o Enem é utilizado como avaliador e é o segundo ano que apresenta problemas. O governo quer mudar a educação pela avaliação sem antes mudar a forma de ensino e aprendizagem do aluno", argumentou o professor de Matemática, Marcos Barros.
Ontem mesmo os estudantes iniciaram um abaixo-assinado para ser levado na próxima segunda-feira à reitoria da UFPE. Os organizadores do movimento pediram que cada escola fizesse o seu (abaixo-assinado), e entrasse em contato através da comunidade "Enem Protesto 2010", no Orkut, para ser recolhido.
PROTESTO PAROU A AVENIDA
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