quinta-feira, 7 de abril de 2011

EM NOME DA SAÚDE

MÉDICOS PARALISAM ATENDIMENTOS
EM LUTA CONTRA O MAU PAGAMENTO
FEITO PELOS PLANOS DE SAÚDE

A situação difícil e até caótica em que está a relação entre os profissionais médicos e os planos de saúde causou a paralisação dos médicos nesta quinta-feira, dia 7, Dia Mundial da Saúde, quando estes profissionais realizaram uma ampla mobilização e uma greve local e nacional de 24 horas. A vereadora Doutora Vera Lopes juntou-se ao movimento - que começou logo cedo na sede do Sindicato dos Médicos( SIMEPE) - vendo nele razões mais que suficientes. "Estamos contra a exploração dos planos de saúde, que estão pagando muito pouco pelo honorário aos médicos e inventando artimanhas para baixar os custos. Os planos de saúde são, hoje, uma espécie de SUS um pouco melhorado, não mais do que isso", afirmou a médica vereadora.

À frente do movimento, o presidente da Comissão Estadual de Honorários Médicosde Pernambuco (CEHM-PE), Mário Fernando Lins, o presidente do SIMEPE, Sílvio Rodrigues, a diretora deste Sindicato, Malu David, o presidente do Conselho Regionaql de medicina (CREMEPE), Sílvio Longo, a presidente da Associação Médica de Pernambuco (AMPE), Jane Lemos, e os médicos e médicas mais respeitados da cidade, a exemplo de Vera Lopes. Além dos representantes dos médicos, parlamentares também compareceram ao café da manhã, manifestando apoio ao movimento. A médica e vereadora, Vera Lopes (PPS), levou, ainda pela manhã, a discussão para a Comissão de Saúde da Câmara Municipal do Recife, da qual faz parte como vice-presidente.

Os médicos informam que, na medida em que passa o tempo, vai se tornando cada vez mais irreal o valor pago a eles por atendimento, cirurgias e outros serviços em favor do bem estar da população. Por exemplo: o que está sendo pago por consulta não passa de R$ 33,00, enquanto uma intervenção cirúrgica mal chega aos R$ 100,00. A mobilização kdos médicos está coesa e deve ingressar em fase decisiva nos próximos dias.

Após a reunião pela manhã, que deu início ao movimento, os médicos fizeram uma mobilização-relâmpago, reunidos às 13h na praça de alimentação do Empresarial Thomas Edson, na Avenida Agamenon Magalhães. Numa primeira avaliação do movimento, a diretora Malu David avalia que foi expressivo, levando em conta a quantidade de clínicas e consultórios médicos paralisados durante todo o dia da mobilização. A médica Vera Lopes vibrou com esse êxito, apoiando a idéia de que o próximo passo será a convocação de uma assembléia geral para avaliar o movimento e desenhar o caminho seguinte.


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